Rete Bibliotecaria Bergamasca

Abstract: Memória de elefante, de Paula de Santis e Fereshteh Najafi Novo livro da ÔZé Memória de elefante vem se juntar a outros títulos da ÔZé em que as histórias nos levam para tempos passados, tempos esses que permanecem com a gente nas lembranças que não se apagam nunca. Mas e quando a memória falha? Nesta história, a escritora Paula de Santis fala com muita delicadeza disso que chega inesperadamente, a perda da memória, e é capaz de nos deixar no escuro, embaralhando e apagando momentos, pessoas, nomes e sonhos que nunca gostaríamos de esquecer. Sua protagonista é uma mãe que desde pequena desejava formar uma família grande -- ao contrário do que tinha acontecido com ela, filha única. Seu sonho virou realidade: ela se casou, nasceram muitos filhos, depois netos, e ela tornou-se o centro desse mundo tão desejado, cujo endereço era um casarão enorme que tinha a porta sempre destrancada e a cozinha recheada de potes de doce de fruta em calda. Até o dia em que ela se viu sozinha. Para dialogar com essa história, a ilustradora Fereshteh Najafi escolheu dar destaque ao amarelo, que, segundo ela, conduz a personagem numa perspectiva positiva, que segue o curso luminoso de sua memória mais primitiva. Sobre as autoras: Paula de Santis é uma jornalista e autora brasileira que atualmente mora na França. Assina uma coluna mensal sobre a conexão entre a literatura infantojuvenil e os desafios ambientais e sociais do nosso tempo no Capital Reset, plataforma digital de jornalismo econômico. Em 2022, publicou seu primeiro livro, O brilho do escuro. Fereshteh Najafi é uma ilustradora iraniana de renome mundial que atualmente vive no Brasil. Já publicou livros em vários países e participou de exposições nos cinco continentes, como o Noma Concours for Picture Book Illustrations, no Japão, o Nami Concours, na Coreia do Sul, a Bienal de Ilustrações de Bratislava, na Eslováquia, e a Exposição de Ilustradores da Feira do Livro Infantil de Bolonha, na Itália.

Abstract: Quais são as aventuras e os sentimentos que a rua nos permite vivenciar? Sossô nos leva a uma descoberta de fantasias, emoções e brincadeiras que existem em seu caminho de casa até a escola – sempre a partir de sua perspectiva e no seu tempo. Neste trajeto, muitos sentimentos são alegria, surpresa, frustração, medo, calma. Vou a pé reforça a importância do caminho e lembra que a cidade também educa, inspira e cria memórias.

Abstract: Publicado originalmente em 2002, o romance histórico A casa das sete mulheres, de Leticia Wierzchowski, apresenta a Guerra dos Farrapos, motivada pelo desejo de independência da província do Rio Grande do Sul em relação ao Império do Brasil. O que chama a atenção é que os eventos são narrados pela perspectiva das mulheres da família do líder revolucionário Bento Gonçalves, que, apesar de não participarem diretamente dos confrontos, sofrem suas consequências. Em 2003, a obra ganhou uma popular adaptação para a televisão pela Rede Globo, em formato de minissérie. Agora, recebe esta nova adaptação, desta vez em quadrinhos, pelas mãos de Verônica Berta e Leticia Wierzchowski.

Abstract: Dois homens discutem num país distante e frio. Discutem há tanto tempo que já não se lembram por que razão começaram a discutir. Para resolverem de vez o problema, e porque desistiram de encontrar uma verdadeira solução, decidem travar um duelo. Como em todos os duelos, costas com costas, cada um começa por contar cem passos antes de se virar para disparar. 1, 2, 3, 4… Lá vão eles, afastando-se.

Abstract: Quem nos fala, em CARAS? É a voz duma personagem jovem que descreve e comenta, com uma intensidade cada vez maior, o olhar de várias figuras de autoridade que têm um ar irritado: um sargento, um capitão, um major, um general, um ministro, um presidente, um rei. Uma história em que algo parece ser construído e depois desconstruído (ou o inverso?), num ritmo que lembra uma canção ou uma lengalenga.

Abstract: Após mais um dia de ensaio na Orquestra Coelhos e Tambores, o que Joaquim mais aguardava ao finalzinho da tarde era o aconchego e o remanso do colo de sua mãe. Entre um cafuné aqui, outro acolá, ansiava escutar, aos poucos, o som mais bonito do mundo...